A Portaria n.º 208/2017, de 13 de julho , entre os seus objetivos prioritários, promove a afirmação do interior como um aspeto central do desenvolvimento económico e da coesão territorial, promovendo uma nova abordagem de aproveitamento e valorização dos recursos e das condições próprias do território e das regiões fronteiriças, enquanto fatores de desenvolvimento e competitividade. Foi desenhado com o intuito de impulsionar a mudança para os territórios do interior do país e constitui um mecanismo facilitador no plano da habitação. Trata-se de uma bolsa de casas para arrendamento com custos mais acessíveis, destinadas aos cidadãos que decidam mudar-se para estas áreas com menor densidade populacional. O projeto Habitar no Interior, funciona em articulação com outro projeto, Chave na Mão, descrito como um “programa de mobilidade habitacional para a coesão territorial”. Este plano, implementado pelo Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU), permite que as fa...

  Tendo em conta a evolução já registada nas taxas Euribor e as expectativas nos mercados financeiros, a evolução nos próximos meses,  indicam um possível aumento das prestações mensais do crédito à habitação próximo dos 60% entre o inicio deste ano e julho de 2023. Um empréstimo com prazo de  30 anos e com financiamento de €150 mil, são mais €260 por mês, chegando aos €436 mensais num crédito de €250 mil.  Em prazos mais curtos, a subida pode não ser tão expressiva mas não deixa de ser preocupante: nos créditos a 10 anos o agravamento ronda 25% e nos empréstimos a 20 anos aproxima-se dos 50%. Toda esta tempestade financeira, criada com a pandemia e a guerra na Ucrânia, surpreendeu todos os portugueses, principalmente os que possuem um crédito à habitação, que e m dois anos vão ver a sua prestação subir uma média de 50% a 60%. Nesta conjuntura, o que fazer para minorar a subida das taxas de juro?   Damos algumas dicas que podem ajudar a minorar o probl...