Se até há bem pouco tempo, com as taxas Euribor desde 2015 em terreno negativo, o
financiamento bancário para a compra de habitação estava fácil e barato, estamos agora a viver uma
alteração de ciclo económico, onde as fontes de financiamento estão a
ficar mais caras e menos abundantes, muito devido à guerra da Ucrânia e à
inflação.
As Principais perspetivas para os próximos tempos, indica em primeiro
lugar que 2023 vai trazer um menor crescimento da atividade económica, como aliás o governo tem
vindo a referir. Segundo dados da Comissão Europeia, Portugal deverá
crescer apenas 1,9% em 2023, devido ao esperado abrandamento económico.
A inflação
continuará a subir durante este ano, mas com uma quebra no durante
o próximo. O Governo prevê uma inflação de 7,4%, em
2022, um aumento de 6,5% em relação aos 0,9% verificados em 2021. Há
vários meses que o INE tem registado um aumento da inflação em Portugal e
as empresas têm vindo a confrontar-se com aumentos generalizados dos seus
custos.
Esta a principal razão
porque o BCE aumenta as taxas de juro, porque a prioridade da União Europeia é reduzi-la e chegar aos 2% de inflação. Por isso, o Banco Central Europeu decidiu, em
julho, subir as taxas de juro em 50 pontos base e, agora, em setembro,
avançou com mais 75 pontos para 1,25%. Ainda durante o presente ano teremos novo aumento, com indicação que o mesmo será de mais 75 pontos, o que eleva a mesma para 2,00%. Estas
intervenções no mercado têm efeitos nos juros ao fazer subir as taxas de
referência (Euribor) e o respetivo custo do crédito. Para quem tem crédito
habitação, a subida acentuada das taxas de juro vai gerar um aumento
substancial da prestação do seu crédito habitação. Piora a situação, se
conjuntamente com o crédito habitação possui outros créditos pessoais e o crédito automóvel. Regra geral estes últimos
possuem taxa fixa, mas elas são substancialmente mais elevadas e com
prazo de amortização mais reduzido o que provoca uma prestação demasiadamente alta.
Numa conjuntura como a
atual, a melhor solução poderá ser a de consolidar estes créditos juntamente com o crédito habitação, tendo o imóvel como garante da
totalidade da operação.
Com base nesta consolidação teremos uma prestação total muito inferior à soma da todas as anteriores e por isso uma redução significativa das despesas mensais do agregado.
Vai
aumentar o número de anos da amortização dos créditos pessoais, mas vai
aliviar consideravelmente o valor total da prestação.
Poderá ser a
diferença, entre conseguir ou não conseguir cumprir com o pagamento da
totalidade dos créditos.
A Decisões e Soluções Belmonte, analisa
com rigor e com rapidez de resposta as taxas de esforço e a sua capacidade
de amenizar o momento atual, com a redução dos custos dos juros dos
créditos.
Para tal utilizamos
processos de análise e seleção que nos permitem aprovar uma nova operação
num espaço de tempo muito curto, caso não exista qualquer tipo de
incumprimento relativamente aos créditos contratados.
Caso existam, temos de
gerir a situação com uma análise rigorosa e aconselhamento especializado
durante algum tempo, até que consigamos ultrapassar a situação.
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