As taxas de juro negativas que aconteceram nos últimos anos permitiram aos interessados aceder a crédito com muitos menos custos e manter em alta a procura de habitação, o que originou uma subida desenfreada do valor da habitação.
Se por um lado passamos, durante algum tempo, a ter taxas de juro muito baixas ou até negativas, por outro lado devido ao aumento significativo das vendas, passamos a pagar mais pela compra do imóvel e a pagar mais pelos impostos suportados na compra.
Há dois anos com o fim da pandemia e o inicio da guerra e a consequente subida da inflação no espaço europeu, deu-se início a uma trajetória rápida de subida dos juros.
Se por um lado passamos, durante algum tempo, a ter taxas de juro muito baixas ou até negativas, por outro lado devido ao aumento significativo das vendas, passamos a pagar mais pela compra do imóvel e a pagar mais pelos impostos suportados na compra.
Há dois anos com o fim da pandemia e o inicio da guerra e a consequente subida da inflação no espaço europeu, deu-se início a uma trajetória rápida de subida dos juros.
A 12 de abril de 2022, a Euribor chegou de novo a índices
positivos e em menos de dois anos, passou a marca dos
4%, nas maturidades a 6 e 12 meses. Nos créditos habitação com taxa variável, houve aumentos de prestação de mais de 60%.
Há muito que os
economistas previam que tal viesse a acontecer. Faltava saber quando, mas
não se esperava que a situação chegasse com esta rapidez.
Há muito que os economistas previam que tal viesse a acontecer. Faltava saber quando, mas não se esperava que a situação chegasse com esta rapidez.
A inflação que continua a manter-se em níveis muito elevados, para poder haver mexidas nas taxas, influenciada pela guerra na Europa, que em vez de estar mais controlada, teima em alastrar a outros países, pelo que a estabilidade necessária está longe de acontecer.
Contudo, o final de 2023 marcou uma inversão desta tendência de subida, que se tem mantido neste início do ano, mas está por confirmar nos próximos meses. Aliás, no inicio deste ano, falava-se da possibilidade de em abril, começar o percurso de descida das taxas, proposta pelo BCE, agora já se fala que só no verão é que vai começar a acontecer.
Estas situações ajudam a criar dúvidas sobre qual o melhor momento em que o BCE vai começar a cortar alguns pontos base nas taxas Euribor. Duvidas que em fevereiro levaram a uma pequena interrupção na pequena baixa residual das taxas. Como referimos atrás, desde o final do ano passado que a média mensal das Euribor a 3, 6 e 12 meses vinha a cair, mas no mês passado, essa descida foi nula, mantendo-se neste momento, ainda assim, com uma fraca tendência de queda ou melhor dito, uma queda residual.
Apesar da travão na descida das Euribor, os detentores de contratos de crédito à habitação que tenham o seu contrato a ser revisto, com base nas taxas de março, deverão registar uma pequeníssima diminuição da prestação a pagar ao banco. Uma descida que poderá beneficiar não só os contratos indexados à Euribor 3 e 6 meses, tal como aconteceu em fevereiro com base nas taxas de janeiro, mas que também deverá beneficiar ainda que muito ligeiramente os contratos indexados à Euribor a 12 meses.
Convém recordar que para calcular o valor da nova prestação são tidas em conta as Euribor de março e as Euribor praticadas na última revisão do contrato: na Euribor a 3 meses, a taxa de dezembro do ano passado, na Euribor a 6 meses, a taxa de setembro do ano passado e na Euribor a 12 meses, a taxa de março do ano passado.
Há muito que os economistas previam que tal viesse a acontecer. Faltava saber quando, mas não se esperava que a situação chegasse com esta rapidez.
A inflação que continua a manter-se em níveis muito elevados, para poder haver mexidas nas taxas, influenciada pela guerra na Europa, que em vez de estar mais controlada, teima em alastrar a outros países, pelo que a estabilidade necessária está longe de acontecer.
Contudo, o final de 2023 marcou uma inversão desta tendência de subida, que se tem mantido neste início do ano, mas está por confirmar nos próximos meses. Aliás, no inicio deste ano, falava-se da possibilidade de em abril, começar o percurso de descida das taxas, proposta pelo BCE, agora já se fala que só no verão é que vai começar a acontecer.
Estas situações ajudam a criar dúvidas sobre qual o melhor momento em que o BCE vai começar a cortar alguns pontos base nas taxas Euribor. Duvidas que em fevereiro levaram a uma pequena interrupção na pequena baixa residual das taxas. Como referimos atrás, desde o final do ano passado que a média mensal das Euribor a 3, 6 e 12 meses vinha a cair, mas no mês passado, essa descida foi nula, mantendo-se neste momento, ainda assim, com uma fraca tendência de queda ou melhor dito, uma queda residual.
Apesar da travão na descida das Euribor, os detentores de contratos de crédito à habitação que tenham o seu contrato a ser revisto, com base nas taxas de março, deverão registar uma pequeníssima diminuição da prestação a pagar ao banco. Uma descida que poderá beneficiar não só os contratos indexados à Euribor 3 e 6 meses, tal como aconteceu em fevereiro com base nas taxas de janeiro, mas que também deverá beneficiar ainda que muito ligeiramente os contratos indexados à Euribor a 12 meses.
Convém recordar que para calcular o valor da nova prestação são tidas em conta as Euribor de março e as Euribor praticadas na última revisão do contrato: na Euribor a 3 meses, a taxa de dezembro do ano passado, na Euribor a 6 meses, a taxa de setembro do ano passado e na Euribor a 12 meses, a taxa de março do ano passado.
A opção da taxa fixa
Em 2023, assistiu-se a uma transferência de créditos existentes, da taxa variável para taxa mista e aumento das novas operações
de crédito habitação [própria e permanente] com taxa mista -
isto é, empréstimos com taxa de juro fixa num período inicial do contrato,
seguido de um período em que a taxa de juro é variável.
Para se ter uma ideia, houve uma subida de 16% do
montante de novas operações em dezembro de 2022 para 71% em dezembro de 2023.
A necessidade das famílias terem preferência por contratar taxas mistas ou mesmo taxas fixas para todo o período do empréstimo no atual contexto é explicada por vários fatores:
- procura de estabilidade financeira durante o prazo contratado;
- embora agora já estejam a dar sinais de descida, a forte subida das taxas Euribor nos últimos dois anos;
- taxas fixadas no período inicial do contrato estão mais baixas (muito por conta de várias campanhas promocionais dos bancos para captar clientes).
A incerteza macroeconómica, provocaram uma
inversão da procura no mercado hipotecário em Portugal. Se antes a taxa
variável era a mais contratada no crédito habitação, agora é a taxa mista
a preferida das famílias. A explicar esta tendência está, em parte, a oferta
pela banca de taxas mistas com juro fixo, num primeiro
momento mais acessíveis, seguido depois de taxas variáveis no restante período do
contrato.
Com a banca a antecipar a queda da Euribor, o período de fixação da taxa mista, tende a ser curto. Deixa os mutuários protegidos
apenas durante os 2 ou 3 primeiros anos do contrato.
Contudo, alguns bancos, estão neste momento a oferecer taxa mista a 3,
5 ou 10 anos.
Como exemplo, neste momento temos taxas juro fixa a 3
e 4 anos desde 3,20%.
Ora de o seu spread for de 1% e a Euribor que lhe está associada de 4%, tem uma TAN de 5%.
Com a taxa fixa, neste caso temos uma diminuição de taxa de 1,80%. É significativo.
Se se optar por prazos a 20 ou 30 anos (neste ultimo caso para todo o período do empréstimo) temos valores de taxa fixa a 3,70%.
Por tudo o que foi dito, faz todo o sentido ter no seu caso o
aconselhamento adequado para a situação do seu crédito habitação.
Temos dezassete anos de experiência de aconselhamento na área do crédito habitação.
Fazemos a mediação entre o cliente e o banco ou a instituição de crédito, com serviço de consultoria, registados no Banco de Portugal e não cobramos qualquer custo pela atividade desenvolvida.
Temos maior poder de negociação face ao consumidor comum. Como existe uma relação privilegiada com as instituições bancárias e muita experiência em negociar, por regra conseguimos obter as melhores condições para o crédito que precisa de negociar e na celeridade do processo, além de que este serviço é totalmente gratuito.
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📩 belmonte@decisoesesolucoes.com
📞 965 896 051 (chamada rede móvel nacional)
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Intermediário de Crédito Vinculado com o registo nº. 0006308, autorizado pelo Banco de Portugal para a prestação de serviços de consultoria e autorizado para a prestação de serviços de intermediação de crédito (Apresentação ou proposta de contratos de crédito a consumidores; Assistência a consumidores, mediante a realização de atos preparatórios ou de outros trabalhos de gestão pré-contratual relativamente a contratos de crédito que não tenham sido por si apresentados ou propostos; Celebração de contratos de crédito com consumidores em nome dos mutuantes). Contratos de crédito abrangidos: Crédito à Habitação. Mutuantes ou grupos de mutuantes com quem mantém contrato de vinculação: CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS S.A., BANCO SANTANDER TOTTA, S.A., BANCO BPI S.A. NOVO BANCO, S.A, BANKINTER, S.A., BANCO CTT, S.A., BANCO BNI (EUROPA), S.A.
Informação verificável em: https://www.bportugal.pt/intermediariocreditofar/teixeira-de-almeida-unipessoal-lda.
Decisões e Soluções - Intermediários de Crédito, Lda., inscrita junto da ASF com a categoria de agente de Seguros, sob o nº 409311648/3, com autorização para Ramos Vida e Não Vida. O mediador de seguros não assume a cobertura de riscos, não tem poderes para celebrar contratos em nome das seguradoras e não está autorizado a receber prémios para serem entregues às seguradoras. Não dispensa a consulta da informação pré-contratual e contratual legalmente exigida.
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