As
taxas de juro começaram a subir, com o objetivo de combater a inflação.
No entanto, em julho do ano passado e após 11 anos, o Banco Central Europeu (BCE) viu-se obrigado a parar com os estímulos monetários.
Os bancos portugueses apesar de publicitarem produtos com melhores remunerações, não acompanharam o aumento do preço do dinheiro no lado dos depósitos, e tornamo-nos na quarta pior Banca da zona euro, no que toca a remunerar a poupança.
No entanto, em julho do ano passado e após 11 anos, o Banco Central Europeu (BCE) viu-se obrigado a parar com os estímulos monetários.
Os bancos portugueses apesar de publicitarem produtos com melhores remunerações, não acompanharam o aumento do preço do dinheiro no lado dos depósitos, e tornamo-nos na quarta pior Banca da zona euro, no que toca a remunerar a poupança.
Em
dezembro de 2022, a taxa de juro dos novos depósitos em Portugal foi a mais
baixa da zona euro (0,35%, bem abaixo dos 1,44% da média da zona euro).
Já em França e Itália as taxas estavam acima de 2%. Até mesmo em Espanha (país com forte presença de grupos bancários em Portugal) a taxa média era de 0,64%.
Em janeiro, a taxa de juro média passou para 0,56% e em fevereiro para 0,65%.
Em março subiu para 0,90%, mas Portugal mantinha o segundo valor mais baixo entre os países da zona euro.
Só em abril ultrapassou os 1% pela primeira vez desde 2015, fixando-se em 1,03% os juros médios dos novos depósitos, passando Portugal ao antepenúltimo lugar (à frente de Chipre e Eslovénia).
Em maio, últimos dados disponíveis, a taxa de juro média dos novos depósitos a prazo subiu para 1,26%, valor mais alto em oito anos.
Verifica-se, portanto, que face aos outros países da zona euro, Portugal continua entre as remunerações mais baixas, tendo o quarto valor mais baixo na área do euro. À frente tem apenas países como o Chipre (0,94%), a Eslovénia (1,09%) e a Croácia (1,25%).
Lituânia com 3,25%, Itália com 3,12% e França com 3,09% lideram com os juros mais altos.
Apesar da evolução, a taxa de juro média dos novos depósitos era, em Portugal, quase metade da taxa de juro média da zona euro (2,44%).
Mas, porque é que em Portugal, os juros dos depósitos a prazo sobem lentamente?
Segundo analistas o que justifica a lenta progressão dos juros, é que apesar de muitos clientes procurarem alternativas, como certificados de aforro, os bancos portugueses têm uma boa liquidez. Também o facto de os portugueses serem em geral pouco dinâmicos na procura de melhores produtos financeiros causa esta situação.
Os bancos aplicam o excesso de liquidez dos depósitos para aplicar no BCE, onde rende atualmente 3,50% (o valor da facilidade permanente de depósito).
O presidente do BPI, João Pedro Oliveira e Costa, chegou a confessar em resposta aos jornalistas, no final de junho, que as taxas de juro dos depósitos continuarão a subir, mas que não está "disponível para pagar depósitos a qualquer preço", pois quer preservar a rentabilidade do banco.
Em meados de junho, no parlamento, o Governo foi questionado sobre o que tem feito para forçar os bancos a subir os depósitos, ao que o secretário de Estado das Finanças respondeu como tendo indicação de que o banco público CGD está a reforçar os juros dos depósitos, considerando que isso vai incentivar a concorrência com melhoria das remunerações.
Já em França e Itália as taxas estavam acima de 2%. Até mesmo em Espanha (país com forte presença de grupos bancários em Portugal) a taxa média era de 0,64%.
Em janeiro, a taxa de juro média passou para 0,56% e em fevereiro para 0,65%.
Em março subiu para 0,90%, mas Portugal mantinha o segundo valor mais baixo entre os países da zona euro.
Só em abril ultrapassou os 1% pela primeira vez desde 2015, fixando-se em 1,03% os juros médios dos novos depósitos, passando Portugal ao antepenúltimo lugar (à frente de Chipre e Eslovénia).
Em maio, últimos dados disponíveis, a taxa de juro média dos novos depósitos a prazo subiu para 1,26%, valor mais alto em oito anos.
Verifica-se, portanto, que face aos outros países da zona euro, Portugal continua entre as remunerações mais baixas, tendo o quarto valor mais baixo na área do euro. À frente tem apenas países como o Chipre (0,94%), a Eslovénia (1,09%) e a Croácia (1,25%).
Lituânia com 3,25%, Itália com 3,12% e França com 3,09% lideram com os juros mais altos.
Apesar da evolução, a taxa de juro média dos novos depósitos era, em Portugal, quase metade da taxa de juro média da zona euro (2,44%).
Mas, porque é que em Portugal, os juros dos depósitos a prazo sobem lentamente?
Segundo analistas o que justifica a lenta progressão dos juros, é que apesar de muitos clientes procurarem alternativas, como certificados de aforro, os bancos portugueses têm uma boa liquidez. Também o facto de os portugueses serem em geral pouco dinâmicos na procura de melhores produtos financeiros causa esta situação.
Os bancos aplicam o excesso de liquidez dos depósitos para aplicar no BCE, onde rende atualmente 3,50% (o valor da facilidade permanente de depósito).
O presidente do BPI, João Pedro Oliveira e Costa, chegou a confessar em resposta aos jornalistas, no final de junho, que as taxas de juro dos depósitos continuarão a subir, mas que não está "disponível para pagar depósitos a qualquer preço", pois quer preservar a rentabilidade do banco.
Em meados de junho, no parlamento, o Governo foi questionado sobre o que tem feito para forçar os bancos a subir os depósitos, ao que o secretário de Estado das Finanças respondeu como tendo indicação de que o banco público CGD está a reforçar os juros dos depósitos, considerando que isso vai incentivar a concorrência com melhoria das remunerações.
📩 belmonte@decisoesesolucoes.com
📞 965 896 051 (chamada rede móvel nacional)
ELEMENTOS DE IDENTIFICAÇÃO DA ATIVIDADE DE MEDIÇÃO IMIBILIÁRIA:
À Teixeira de Almeida, Unipessoal Lda, foi emitida licença para o exercício da atividade de mediação imobiliária nº 12227-AMI a 10/5/2016.
À Teixeira de Almeida, Unipessoal Lda, foi emitida licença para o exercício da atividade de mediação imobiliária nº 12227-AMI a 10/5/2016.
ELEMENTOS DE IDENTIFICAÇÃO E DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE DO INTERMEDIÁRIO DE CRÉDITO:
Denominação: Teixeira de Almeida, Unipessoal Lda
Sede Social: Rua Pedro Álvares Cabral, 261 6250-088 Belmonte
N.º registo junto do Banco de Portugal: 006308
A informação relativa aos Intermediários de Crédito registados no Banco de Portugal pode ser aqui consultada.

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