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Mensagens

FIM DOS VISTOS GOLD

Depois de vários avanços e recuos nesta matéria, o Governo tinha decidiu acabar com os vistos Gold, sendo esta uma das medidas incluídas no pacote da habitação apresentado há algum tempo atrás. Os vistos Gold eram uma espécie de porta de entrada não só em Portugal como no espaço comunitário e permitiam fixar residência e investir em Portugal, bem como, no Espaço Schengen. Para além da autorização permanente de residência, era possível obter a nacionalidade portuguesa ao fim de seis anos. A meta era a de impulsionar o investimento e a criação de empregos no país, enquanto se reforçam as relações externas. No entanto, a medida apresentada no pacote "Mais Habitação", vem travar a concessão de novos “vistos dourados”. Não serão admitidos novos pedidos de concessão de vistos de residência para atividade de investimento, o que não afetará a possibilidade de renovação das autorizações já concedidas. Também está excluída da limitação adotada a concessão ou renovação de autorizações d...

OS PRODUTOS DA DÍVIDA PÚBLICA COMO FORMA DE POUPANÇA

Os produtos da dívida pública são considerados como um empréstimo ao Estado. Como se sabe, o Estado tem receitas e despesas. As receitas proveem dos impostos pagos pelos cidadãos e as despesas surgem com a aplicação das receitas em gastos com saúde, educação, reformas, subsídios, ordenados e investimentos públicos e outros. Quando as despesas são superiores às receitas, o que é bastante normal, há um défice orçamental e, quando isso acontece, a solução do Estado é financiar-se. Uma das formas de proceder ao financiamento, é obter poupanças dos cidadãos através de produtos da dívida pública. O Estado recebe o dinheiro e consequentemente paga juros pelo empréstimo que lhe é concedido. Para o Estado, os títulos de dívida pública (Certificados de Aforro e Certificados do Tesouro ou Obrigações do Tesouro) são um instrumento de crédito, mas, para quem os adquire são um instrumento de poupança ou de investimento. As vantagens é que o investimento pode ser relativamente baixo, o risco de ...

CRÉDITO À HABITAÇÃO: QUAL A TAXA DE JURO MAIS INDICADA

O Banco de Portugal vai subir as Taxas de Juro diretoras para 4,25% até ao fim do terceiro trimestre deste ano, informação divulgada pela Organização para a Cooperação e do Desenvolvimento Económico (OCDE). Esta situação gera naturalmente uma maior preocupação relativamente à taxa de juro mais indicada para indexar a um contrato de crédito habitação.                                             Todos os tipos de taxas têm as suas vantagens e desvantagens, contudo, a escolha deve  recair  sobre  a que  se  adequa  aos  seus   rendimentos,  perfil  financeiro e objetivos a curto, médio e a longo prazo, ou seja, escolher a que melhor se aplica a cada sujeito e contrato, depende da conjuntura económica na altura do pedido. Se vai recorrer a um crédito habitação, saiba que o banco vai analisar o risco de lhe conceder o empréstimo,...

AGRAVAMENTO DE IMI RELATIVAMENTE À CONSTRUÇÃO DE PISCINA

Uma casa com piscina é, para muitos a concretização de um sonho, mas um sonho que tem um custo e, de facto, ter uma piscina aumenta o IMI – Imposto Municipal sobre Imóveis. Além de existirem custos associados à sua construção e manutenção. As piscinas, tal como as garagens ou sistemas de climatização, são considerados elementos de qualidade e conforto e, como tal, contam para o cálculo do Imposto Municipal sobre Imóveis. Elementos que agravam ou diminuem o IMI: Além das taxas de IMI aplicadas em cada município, o montante do imposto a pagar todos os anos é também determinado pelo Valor Patrimonial Tributário (VPT) do imóvel, ou seja, pelo valor que as Finanças lhe atribuem. Para chegar a esse valor, o Fisco tem em conta seis parâmetros: Valor base dos prédios edificados; Área bruta de construção adicionada da área excedente de implantação da construção; Coeficiente de afetação ( O  coeficiente de afetação  (Ca) depende do tipo de utilização dos prédios); Coeficiente de localiz...

HIPOTECA: TUDO O QUE PRECISA DE SABER

Quando se pretende fazer um crédito, especialmente um crédito habitação, é normal que seja exigida uma garantia por parte do banco. Essa garantia é concedida através da hipoteca, que normalmente é feita sobre um ou mais bens. A hipoteca é um tipo de empréstimo no qual o devedor, coloca um imóvel ou outro bem, como garantia para o pagamento das prestações. É também conhecida como “crédito hipotecário”, visto que, o cliente oferece ao banco o direito ao bem, para o caso de não conseguir cumprir com as obrigações de pagamento do empréstimo. Na prática, isto quer dizer que o bem passa a ser uma segurança extra para a instituição de crédito, reduzindo assim a incerteza associada ao empréstimo. No caso de uma casa por exemplo, se entrar em incumprimento, perde o imóvel. Contudo, se pagar o empréstimo, a casa continua a ser sua. Pode vendê-la, arrendá-la ou hipotecá-la novamente, apesar de, na maioria das vezes, a entidade financeira pedir para ser consultada antes, isto porque, em ca...